Mapa de Valor - O GPS da Inovação Estratégica

Mapa de Valor: O GPS da Inovação Estratégica

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Mapa de Valor - O GPS da Inovação Estratégica

No processo de inovação sistemática, a fase de Análise é das mais importantes. Este artigo desvenda esta etapa essencial, explorando como uma análise meticulosa pode contribuir para criar grandes inovações. Descubra como as empresas líderes estão utilizando técnicas avançadas de análise para decifrar as necessidades do mercado, antecipar tendências e criar soluções que redefinem indústrias inteiras. Prepare-se para mergulhar no coração da inovação estratégica.

Introdução

Como temos visto na série de artigos sobre o tema, a inovação estratégica é uma forma de impulsionar de modo organizado as organizações à frente num cenário empresarial cada vez mais competitivo e dinâmico.

As empresas que falham em inovar estrategicamente correm o risco de serem superadas por concorrentes mais ágeis e visionários (CHRISTENSEN, 1997). No cerne deste processo está a fase de Análise, um componente crítico que muitas vezes determina o sucesso ou fracasso das iniciativas inovadoras.

A fase de Análise, centrada no Mapa de Valor (MV), é fundamental para entender profundamente os clientes, o mercado e os concorrentes. Como argumentam Kim & Mauborgne (2005), é através de uma análise meticulosa que as empresas podem identificar oportunidades inexploradas e criar novos espaços de mercado.

Neste artigo, abordaremos a fase de Análise do processo de inovação estratégica, explorando como o Mapa de Valor pode ser usado para decodificar complexidades do mercado, antecipar necessidades dos clientes e posicionar estrategicamente inovações para máximo impacto.

O Poder da Análise na Inovação Estratégica

A análise é o farol que guia a inovação estratégica através das águas turbulentas da incerteza do mercado. Segundo Drucker (1985), a inovação sistemática “consiste na busca deliberada e organizada de mudanças, e na análise sistemática das oportunidades que tais mudanças podem oferecer”.

A fase de Análise é importante por várias razões:

  • Redução de Riscos: uma análise robusta ajuda a mitigar riscos associados à inovação. Como destacado por McGrath (2013), a análise sistemática permite que as empresas testem hipóteses e validem pressupostos antes de comprometerem recursos significativos.
  • Alinhamento Estratégico: a análise assegura que as iniciativas de inovação estejam alinhadas com os objetivos estratégicos da organização. Porter (1985) enfatiza a importância deste alinhamento para criar valor sustentável.
  • Descoberta de Insights: através de uma análise profunda, as empresas podem descobrir insights não óbvios sobre necessidades não atendidas dos clientes ou ineficiências do mercado. Estas descobertas, como argumenta Christensen (2004), podem ser as sementes de inovações disruptivas.
  • Previsão de Tendências: a análise permite que as organizações antecipem tendências futuras e se posicionem proativamente. Conforme observado por Govindarajan (2016), esta capacidade de prever e preparar-se para o futuro é essencial para a inovação estratégica de longo prazo.

A fase de Análise, portanto, não é apenas um exercício acadêmico, mas um imperativo estratégico que fundamenta todo o processo de inovação.

Mapeando o Processo de Sucesso do Cliente

O mapeamento do processo de sucesso do cliente é o ponto de partida na fase de Análise. Este processo envolve a compreensão detalhada da jornada do cliente, desde a identificação de uma necessidade até a satisfação dessa necessidade, incluindo todos os pontos de contato e experiências ao longo do caminho.

Osterwalder e Pigneur (2014) enfatizam a importância de compreender profundamente os “trabalhos” que os clientes estão tentando realizar, suas dores e ganhos desejados. Esta abordagem centrada no cliente é fundamental para mapear o processo de sucesso.

O processo de mapeamento tipicamente envolve:

  • Pesquisa Etnográfica: observação direta e entrevistas com clientes em seu ambiente natural. Esta técnica, defendida por Chipchase (2013) revela insights que os clientes muitas vezes não conseguem articular diretamente.
  • Análise de Dados: utilização de big data e analytics para identificar padrões de comportamento do cliente. Como argumentado por Davenport (2007), esta abordagem baseada em dados pode revelar insights surpreendentes sobre o processo de sucesso do cliente.
  • Customer Journey Mapping: criação de uma representação visual da experiência do cliente ao longo do tempo e através de vários canais. Esta técnica, descrita por Richardson (2010) ajuda a identificar momentos críticos na jornada do cliente.
  • Abordagem Jobs-to-be-Done: aplicação da metodologia de Christensen (2016) para entender as motivações fundamentais dos clientes. Este framework foca no progresso que os clientes estão tentando fazer em determinadas circunstâncias.

Ao mapear meticulosamente o processo de sucesso do cliente, as organizações podem identificar oportunidades de inovação que realmente ressoam com as necessidades e desejos mais profundos dos clientes. Este mapeamento serve como base para todas as etapas subsequentes do processo de análise e, em última instância, informa o desenvolvimento de inovações estratégicas verdadeiramente centradas no cliente.

Ampliando o Mapa de Valor com os Processos de Falha do Cliente

Compreender os processos de falha do cliente é tão importante quanto mapear seus sucessos. Christensen (2016), argumenta que as inovações mais impactantes frequentemente surgem da identificação e resolução de “falhas” na jornada do cliente.

Para ampliar o Mapa de Valor (MV) com os processos de falha do cliente, considere:

  • Análise de Pontos de Atrito: identifique momentos de frustração, confusão ou insatisfação na jornada do cliente. Como sugere Temkin (2008), estes pontos de atrito são frequentemente os catalisadores para inovação disruptiva.
  • Voz do Cliente (VoC): implemente programas robustos de VoC para capturar feedback direto sobre falhas e dificuldades. Bliss (2015), enfatiza a importância de sistematizar a coleta e análise deste feedback.
  • Análise de Churn: examine padrões de abandono de clientes para identificar falhas críticas no processo. Reichheld (2011) destaca como a análise de churn pode revelar oportunidades de inovação.
  • Mapeamento de Emoções: incorpore a dimensão emocional da experiência do cliente, identificando pontos de frustração ou ansiedade. Shaw (2007) argumenta que as emoções são frequentemente o gatilho para mudanças de comportamento do cliente.

Ao integrar sistematicamente os processos de falha no MV, as organizações podem identificar oportunidades de inovação que não apenas resolvem problemas existentes, mas também criam valor de formas inesperadas.

Integrando o Processo da Solução Pretendida ao MV

A integração do processo da solução pretendida ao Mapa de Valor (MV) é um passo que une a compreensão do cliente com a visão inovadora da organização. Este processo envolve a concepção e mapeamento de como a solução proposta irá endereçar as necessidades e falhas identificadas nas etapas anteriores.

Kumar (2012), propõe uma abordagem sistemática para esta integração:

  • Definição de Conceito: articule claramente como a solução pretendida aborda os “jobs to be done” do cliente, conforme definido por Clayton Christensen.
  • Mapeamento de Interações: detalhe cada ponto de contato entre o cliente e a solução proposta. Este processo, semelhante ao “Service Blueprinting” descrito por Shostack (1984), ajuda a visualizar a solução em ação.
  • Análise de Valor: identifique, especificamente, como cada elemento da solução proposta cria valor para o cliente. Osterwalder (2014) oferece ferramentas práticas para esta análise.
  • Prototipagem Conceitual: crie representações tangíveis da solução para testar hipóteses. Brown (2009) enfatiza a importância da prototipagem rápida no processo de inovação.
  • Alinhamento Estratégico: assegure que a solução proposta esteja alinhada com as capacidades e objetivos estratégicos da organização. Porter (1996) destaca a importância deste alinhamento para criar vantagem competitiva sustentável.

Ao integrar cuidadosamente o processo da solução pretendida ao MV, as organizações podem criar uma visão holística que conecta as necessidades do cliente, as oportunidades de mercado e as capacidades organizacionais. Como observa Martin (2009), é na interseção entre o desejável (do ponto de vista do cliente), o viável (tecnologicamente) e o sustentável (do ponto de vista do negócio) que as inovações mais poderosas emergem.

Antecipando Falhas: Ampliando o MV com Processos de Falha da Solução Pretendida

A antecipação de potenciais falhas na solução pretendida é um exercício essencial de mitigação de riscos e melhoria contínua. Este processo envolve uma análise crítica e proativa das formas pelas quais a solução proposta pode não atender às expectativas ou criar novos problemas.

Para ampliar o Mapa de Valor com os processos de falha da solução pretendida, considere:

  • Análise de Modos de Falha e Efeitos (FMEA): esta técnica, originalmente desenvolvida na engenharia, pode ser adaptada para analisar sistematicamente potenciais falhas em soluções inovadoras (STAMATIS, 2003).
  • Teste de Stress do Conceito: submeta a solução proposta a cenários extremos para identificar pontos de quebra. McGrath e MacMillan (1995) propõem uma abordagem sistemática para testar pressupostos críticos em novos empreendimentos.
  • Feedback Antecipado de Usuários: engaje potenciais usuários em fases iniciais para identificar falhas não previstas. Eric Ries (2011) enfatiza a importância do feedback rápido e iterativo no desenvolvimento de produtos.
  • Análise de Impacto Sistêmico: considere como a solução proposta pode afetar o ecossistema mais amplo em que se insere. Peter Senge (1990), destaca a importância do pensamento sistêmico na antecipação de consequências não intencionais.
  • Mapeamento de Riscos: identifique e classifique riscos potenciais associados à solução. Taleb (2012) oferece muitas percepções sobre como criar sistemas que se beneficiam da volatilidade e incerteza.

Ao incorporar proativamente a análise de falhas potenciais no MV, as organizações podem não apenas mitigar riscos, mas também identificar oportunidades de fortalecimento e diferenciação da solução. Como argumenta Christensen (2003), é frequentemente na antecipação e resolução de falhas potenciais que as inovações verdadeiramente disruptivas são refinadas e aperfeiçoadas.

Esta abordagem proativa para a análise de falhas potenciais não apenas melhora a robustez da solução proposta, mas também aumenta significativamente suas chances de sucesso no mercado.

Mapa de Valor - O GPS da Inovação Estratégica 1
Metáfora para a criação do Mapa de Valor: um cartógrafo trabalhando

Contexto Competitivo: Ampliando o MV com Processos Concorrentes

A análise do contexto competitivo é fundamental para posicionar estrategicamente a inovação. Esta etapa envolve a expansão do Mapa de Valor (MV) para incluir uma compreensão profunda dos processos concorrentes e suas respectivas falhas.

Porter (1980) enfatiza a importância de uma análise competitiva abrangente. Para implementar isso no contexto da inovação estratégica, considere:

  • Mapeamento de Ecossistema: identifique todos os players relevantes no ecossistema competitivo. Moore (1996) introduz o conceito de ecossistemas de negócios, essencial para entender o panorama competitivo moderno.
  • Análise de Proposta de Valor Comparativa: avalie como as propostas de valor dos concorrentes se comparam à solução pretendida. Osterwalder (2014) oferece ferramentas práticas para esta análise comparativa.
  • Identificação de Lacunas Competitivas: busque áreas onde os concorrentes estão falhando em atender às necessidades dos clientes. Kim e Mauborgne (2005) propõem a criação de “curvas de valor” para evidenciar estas lacunas.
  • Análise de Tendências Tecnológicas: examine como as tendências tecnológicas podem afetar o cenário competitivo. Christensen (1997) destaca como as tecnologias disruptivas podem reconfigurar indústrias inteiras.
  • Avaliação de Barreiras de Entrada: considere as barreiras que os concorrentes enfrentam e como a inovação proposta pode superá-las ou criar novas. McGrath (2013) discute como as vantagens competitivas tradicionais estão se tornando cada vez mais transitórias.

Ao incorporar uma análise competitiva robusta no MV, as organizações podem não apenas identificar oportunidades de diferenciação, mas também antecipar movimentos competitivos e posicionar suas inovações de forma mais estratégica no mercado.

Integrando as Análises: Construindo um Mapa de Valor Abrangente

A integração das várias camadas de análise em um Mapa de Valor (MV) abrangente é um passo importante que sintetiza todos os insights coletados. Este processo de integração transforma dados e observações dispersos em uma ferramenta estratégica coesa e prática.

Para construir um MV abrangente e eficaz:

  • Síntese Visual: crie uma representação visual que integre todas as camadas de análise. Tufte (2001) oferece princípios valiosos para a apresentação eficaz de informações complexas.
  • Identificação de Padrões: busque padrões e conexões entre as diferentes camadas de análise. Senge (1990) enfatiza a importância do pensamento sistêmico na identificação de inter-relações complexas.
  • Priorização de Insights: classifique os insights obtidos com base em seu potencial impacto e viabilidade. Martin (2013) propõe uma abordagem para priorização estratégica baseada em escolhas claras e integradas.
  • Narrativa Estratégica: desenvolva uma narrativa coerente que explique como os diversos elementos do MV se conectam para criar uma oportunidade de inovação única. Denning (2005) discute o poder das narrativas na comunicação de visões estratégicas complexas.
  • Validação Cruzada: garanta que os insights de diferentes camadas de análise se corroborem mutuamente. Collins (2001) enfatiza a importância de uma compreensão holística e integrada na tomada de decisões estratégicas.

Um MV abrangente bem construído serve como uma poderosa ferramenta de alinhamento estratégico, guiando a organização em direção a oportunidades de inovação que são tanto impactantes quanto viáveis.

Desafios e Melhores Práticas na Fase de Análise

A fase de Análise, embora crucial, não é isenta de desafios. Reconhecer e abordar estes desafios é essencial para maximizar o valor desta etapa no processo de inovação estratégica.

Desafios comuns incluem:

  • Sobrecarga de Dados: o excesso de informações pode levar à paralisia analítica. Silver (2012) oferece insights sobre como distinguir informações valiosas de ruído no big data.
  • Viés Cognitivo: preconceitos e suposições não examinadas podem distorcer a análise. Kahneman (2011) explora como os vieses cognitivos afetam a tomada de decisões.
  • Miopia Organizacional: a tendência de ver o mundo através das lentes das capacidades atuais da organização. McGrath (2019) discute como superar esta limitação através da “inflexão estratégica”.

As melhores práticas para superar estes desafios incluem:

  • Diversidade de Perspectivas: inclua uma variedade de vozes e expertises no processo de análise. Page (2007) demonstra como a diversidade cognitiva melhora a resolução de problemas complexos.
  • Experimentação Contínua: adote uma mentalidade de teste e aprendizado. Ries (2011) propõe um modelo de experimentação rápida e iterativa.
  • Questionamento Sistemático: desafie constantemente suposições e conclusões. Drucker (1995) enfatiza a importância de fazer as perguntas certas.
  • Colaboração Interdisciplinar: fomente a colaboração entre diferentes departamentos e especialidades. Kelley (2005), destaca como diferentes perfis contribuem para o processo de inovação.

Ao abordar estes desafios e implementar estas melhores práticas, as organizações podem aumentar significativamente a eficácia e o impacto de sua fase de Análise no processo de inovação estratégica.

Estudo de Caso: Sistema de Challenge para Tênis de Campo

Continuando o caso da SportsVision, para o qual já apresentamos o Alinhamento Estratégico e a Investigação, vamos explorar como a empresa aplicou a fase de Análise ao desenvolvimento de seu sistema de challenge para tênis amador.

Mapeamento do Processo de Sucesso do Cliente

A SportsVision utilizou a técnica de “Mapeamento da Jornada do Cliente”, descrita por Richardson (2010), para mapear a experiência de jogadores e árbitros durante partidas de tênis amador. Identificaram momentos críticos onde decisões controversas poderiam impactar negativamente a experiência do jogo.

Ampliação do Mapa de Valor com Processos de Falha

Aplicando o conceito de “Jobs to be Done” de Christensen (2016), a empresa identificou falhas comuns no processo de arbitragem amadora, como:

  • Dificuldade em julgar bolas próximas às linhas.
  • Inconsistência nas decisões entre diferentes árbitros.
  • Atrasos no jogo devido a discussões sobre chamadas contestadas.

Integração do Processo da Solução Pretendida

A SportsVision delineou como seu sistema de challenge trataria as falhas identificadas:

  1. Utilização de câmeras de alta velocidade para capturar o impacto da bola.
  2. Algoritmo de processamento de imagem para determinar precisamente a posição da bola.
  3. Interface de usuário intuitiva para árbitros e jogadores solicitarem challenges.

Antecipação de Falhas da Solução

Utilizando a técnica FMEA (Failure Mode and Effect Analysis), descrita Stamatis (2003), a empresa antecipou potenciais falhas como:

  • Calibração incorreta do sistema em diferentes superfícies de quadra.
  • Atrasos no jogo devido ao uso excessivo de challenges.
  • Possível rejeição por árbitros tradicionais.

Análise do Contexto Competitivo

Aplicando o framework de Cinco Forças de Porter (1980), a SportsVision analisou:

  • Concorrentes diretos (sistemas profissionais adaptados).
  • Produtos substitutos (árbitros humanos, sistemas de vídeo simples).
  • Poder de barganha de fornecedores de componentes tecnológicos.
  • Poder de barganha de clubes e federações de tênis.

Esta análise abrangente permitiu à SportsVision refinar seu conceito, focando em um sistema mais acessível e adaptável às necessidades específicas do tênis amador.

Conclusão

A fase de Análise no processo de inovação estratégica é necessária para transformar ideias iniciais em conceitos robustos e alinhados com as necessidades do mercado. Como demonstrado no caso da SportsVision, uma análise meticulosa permite:

  • Identificar oportunidades de valor não atendidas no mercado.
  • Antecipar e mitigar potenciais falhas na solução proposta.
  • Alinhar a inovação com as capacidades organizacionais e objetivos estratégicos.
  • Posicionar estrategicamente a inovação no contexto competitivo.

Conforme argumentado por McGrath (2013), num ambiente de negócios cada vez mais dinâmico, a capacidade de realizar análises profundas e ágeis torna-se uma competência crítica para a inovação sustentável.

As organizações que dominam a fase de Análise estão melhor posicionadas para não apenas criar inovações impactantes, mas também para adaptar-se rapidamente às mudanças do mercado, mantendo uma vantagem competitiva duradoura.

Próximos Passos

Com a conclusão da fase de Análise, o próximo passo no processo de inovação estratégica é a fase de Descoberta. Nesta etapa, as organizações devem:

  • Sintetizar os insights obtidos na análise para gerar conceitos inovadores.
  • Utilizar técnicas de design thinking para ideação criativa.
  • Desenvolver protótipos rápidos para testar hipóteses-chave.
  • Engajar potenciais clientes em testes de conceito iniciais.

A transição eficaz da Análise para a Descoberta é essencial para transformar insights em inovações tangíveis. Detalharemos isso no próximo artigo.

Para Saber Mais

Para aprofundar seus conhecimentos sobre inovação estratégica e a fase de Análise, recomendamos os seguintes livros:

  • A Estratégia do Oceano Azul, de W. C. Kim e R. Mauborgne, apresenta uma abordagem inovadora para a estratégia empresarial, focando na criação de novos mercados em vez de competir pelos mercados existentes.
  • O Dilema da Inovação, por C. M. Christensen, é um livro fundamental para compreender o conceito de inovação disruptiva e seus impactos nas empresas e indústrias.
  • A Startup Enxuta, de E. Ries, apresenta uma abordagem ágil para o desenvolvimento de novos produtos e negócios, altamente relevante para a inovação estratégica.
  • Estratégias Arrasadoras, por R. G. McGrath e I. C. MacMillan oferece ferramentas práticas para identificar e explorar novas oportunidades de crescimento.

Referências

Bliss, J. Chief Customer Officer 2.0: How to Build Your Customer-Driven Growth Engine. Wiley, 2015.

Brown, T. Change by Design: How Design Thinking Transforms Organizations and Inspires Innovation. HarperBusiness, 2009.

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Denning, S. The Leader’s Guide to Storytelling: Mastering the Art and Discipline of Business Narrative. Jossey-Bass, 2005.

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Kahneman, D. Thinking, Fast and Slow. Farrar, Straus and Giroux, 2011.

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Kim, W. C.; Mauborgne, R. Blue Ocean Strategy: How to Create Uncontested Market Space and Make the Competition Irrelevant. Harvard Business School Press, 2005.

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TGT

About the author

Engenheiro, professor, empreendedor e autor, Marco de Carvalho atua nas áreas de inovação sistemática, criatividade, desenvolvimento de produtos e gerenciamento de projetos.

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