A mídia dominante parece estar sempre buscando estimular aquilo que de mais negativo se encontra no ser humano: ganância, ódio, gula, luxúria, fofoca e, principalmente, o medo. Um temor muito atual é o de um colapso financeiro.
Hollywood vem há algum tempo produzindo filmes que enfatizam previsões catastróficas e tenebrosas, especialmente para 2012. O fim do mundo, que era para ter acontecido na virada do milênio, ficou para 2001, depois para 2011 (mais precisamente, 11/11/11) e, agora, para 2012.
Por meu lado, prefiro dar atenção a previsões mais positivas. É possível que estejamos no limiar de uma era de ouro da humanidade. Nesta era, estes são alguns sonhos que eu gostaria de ver sendo concretizados:
– O fim da pobreza, com 100% da humanidade tendo acesso a alimentação, vestuário, saúde, lazer e educação;
– O fim da corrupção, não por meio de um combate a ela, mas, de mudanças na consciência das pessoas: quando ninguém tiver interesse em tirar proveito dos demais, acabou a corrupção;
– O fim da destruição ambiental, com o uso intensivo de tecnologias, muitas das quais já dominamos, para a efetiva redução da extração de materiais da natureza, o reaproveitamento e/ou reciclagem intensiva do que já foi retirado e a recuperação dos danos que a humanidade já causou na natureza;
– A liberação da exploração de tecnologias suprimidas, como células solares de alto rendimento, geradores de hidrogênio para aumentar a eficiência de motores de combustão interna, fusão a frio e muitas outras, que nos permitiriam passar a não depender mais de combustíveis ou do alagamento de grandes áreas para produzir a energia de que necessitamos;
– A deênfase da medicina no tratamento de doenças e a ênfase na promoção da saúde e da longevidade;
– A deênfase no governo gigante e nos altos impostos que ele cobra e a ênfase no voluntarismo e na liberdade das pessoas;
– A deênfase no trabalho (tudo aquilo que se é obrigado a fazer) e a ênfase naquilo que cada um tem prazer em fazer;
– A deênfase na competição e no medo e a ênfase nas emoções e capacidades mais avançadas do ser humano: colaboração, criatividade, imaginação, arte;
– A deênfase na “defesa” e a ênfase na exploração das fronteiras, do “onde nenhum homem jamais esteve”: as profundezas da Terra e do mar e a imensidão do espaço;
– O fim das guerras e a transformação das forças armadas do mundo em agentes de implementação dos objetivos acima.
Será que nutrir estes desejos é pura utopia? Eu acredito que não, sei que há forças operando para concretizá-los e sou um dos que tem procurado dar a sua contribuição.
O vídeo abaixo é sobre o trabalho e as propostas de Jacque Fresco, um visionário, que há muito vem propondo formas de alcançar uma era de ouro da humanidade – um mundo que funcione bem para todos e não apenas para uma elite.
“Somos chamados a ser arquitetos do futuro, e não suas vítimas.” ~ R. Buckminster Fuller